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Minha Morte!Sua Loucura!

Capítulo 80
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Capitulo 80

“Boa noite.” - Mesmo depois do acidenteTom, eu estavasentindo bem e lancei um “boa noite” - para o

Robson.

Seus cabelos estavam Umidos, a pele pélida contrastandoo casaco preto, tornando seu rosto ainda mais

delicado, mas envolto em um mistéinsondavel.

Fiquei parada na porta, lancei-lhe um olhar e entrei no quarto, fechando a porta atras de mim.

O quarto que a Familia Macedo havia preparado para mim era espagoso, a cama macia e o ambiente agradavel,

massentia isolada.

Era o pequeno quarto do Robson que, estranhamente,transmitia uma sensagdo de seguranca.

Fiquei surpresameus proprios pensamentos; sem perceber, eu estava comegando a ver o Robson com

outros olhos.

Mas eu sabia que ele era um assassino!

Encolhina cama, assustadaos relampagos e trovoes, e agora, ainda mais apavoradaa empatia

que sentia crescer por Robson, o assassino.

De repente, um relampago estourou diante de mim...

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“Ai...” - Gritei assustada, encolhendo minhas pernas, respirandodificuldade.

“Robson... volta para o orfanato eespera, seja obediente.”

“Luna, eu vou esperar por Vocé, se Vocé nao vier... eu nao vou embora.”

“Luna, vocé prometeu que iaprocurar, eu vou estar no orfanato esperando.”

As imagens do dia do acidente voltaram a minha mente, familiares e ao mesmo tempo estranhas.

“Raios e trovoes.” - O som do trovao vde fora.

Levanteiassustada e corri para fora.

Nao sabia por que estava correndo, mas quando dei por mim, ja tinha aberto a porta do quarto.

“Ail” - Uma mao grande agarrou meu pulso, puxandoe pressionandocontra a parede, num beijo

repentino.

O quarto estava escuro, ndo via nada, mas eu sabia que Robson estava ali, do lado de fora.

Nao podia ver o rosto dele, sé sentia a respiragao.

Parecia que ele também estava assustado,beijando desesperadamente, como se tivesse desabafando.

Tentei empurrarforga, mas nao conseguia, meus olhos ardiam em lagrimas.

“Mentirosa...”

Ele continuava a desabafar,chamando de mentirosa: “Vocémandou voltar... e esperar.”

“Afasta de mim...” - Empurreiforga, dei um tapa nele e encostei na parede, respirando ainda mais rapido.

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Capitulo 80

N&o sei por que, mas de repentesenti completamente injusticada.

Ele parecia abandonado, parado all, cabisbaixo, som dizer uma palavra.

Instintivamente quis consolé-lo, surpresa por querer fazer isso.

O que estava acontecendo comigo?

“Raios e trovoes.” - O estrondo do trovao era ensurdecedor, € meu corpo se moveu involuntariamente pros

bragos do Robson, onde eu chorei ainda mais alto..

Naquele momento, a sensagéo de injustica transbordou completamente,

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Desde a morte dos meus pais num acidente de carro até agora, tudo parecia um sonho.

Robson endureceu por um instante, depois levantou as méos devagar eabragou forte.

Ele ndo disse nada, mas eu podia sentir o corpo dele tremendo.

“Luna... ndo importa como vocé mude, eu vou te encontrar,desculpa... Eu ndo vou deixar que nada mais te

machuque.” Robson apertou os bragos em volta de mim, a voz tremendo.

Encostei nele, desejando pela primeira vezentregar completamente ao abraco de alguém.

“Estoumedo... dos trovdes, por favor, fica aqui comigo essa noite.” - Falei baixinho.

Talvez por eu ter tomado a iniciativa, ele parecia surpreso e honrado.

“Ail” - De repente elelevantou nos bragos, e eu, assustada, agarrei no pescogo dele.

Ele tinha forga paralevantarum sé brago... Como podia ser tao forte? Parecia tao magro e fragil, mas

sem a roupa... era bem musculoso.

Elecolocou na cama e pegou uma toalha morna para limpar minhas mé&os e pés.

Ele era um assassino.

Se ele realmente tivesse matado a mim e tantas outras mulheres, mesmo que a lei ndo o punisse, eu nao

hesitaria... eu mesma faria justica.