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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 114
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Livro 2 - Cap.# 6 um baque, a adaga atingiu seu alvo perfeitamente. S6 que... n&o era uma ameaga como eu esperava. Nenhum assaltante a espreita, Né&o, era uma arvore.

Merda Na verdade, quando fui pegar minha arma, néo pude deixar desentir um pouco aliviado. Nao eram as ruas, nem era uma missao que requeria forca letal. Eu estava em uma maldita festa, o que diabos deu em mim esta noite? Era se pensamentos e comportamentos racionais estivessem ausentes. E se o som que eu ouvi fosse simplesmente um animal que vagou da floresta préoxima? Mas... aquela sensagao de que algo esta errado. Era raro meu instinto estar incorreto. E agora, meus instintos ainda estavam gritando para mim que algo estava acontecendo, que algo estava se aproximando... que alguém estava...

Aqui.

Outro som de movimento atrds de mim instantaneamentefez reagir, s6 que agora estava significativamente mais perto. Na verdade, estava bem atras de mim. Eu sabia que se fosse apenas um patrono do evento, eles teriamchamado ou feito sua presenca conhecida antes de se aproximar. Mas isso? Isso era outra coisa. Era como se alguém estivesse intencionalmente se aproximando de mim.

Eu puxei a adaga da arvore e a empunhei imediatamente, girando paradefender de quem quer que estivesse la. Contra o que quer que fosse atacar.

... E, instantaneamente, agarrou meu pulso.

Movendo-se mais rapido do que eu esperava, eles conseguiram puxar minha méao para tras, desarmando minha adaga em um movimento rapido. Uma técnica que precisaria de velocidade e habilidade significativas para ser realizada. Afinal, minha prépria habilidade nao era natural.

Mas nao havia como confundir a situagdo agora... Eleprendeu. Desarmado, sozinho e basicamente preso contra a arvore atras de mim. Minha Unica chance era poder chutéa-lo no estémago, criar algum espaco, avaliar a situagdo e Ee E entdo o mundo pareceu simplesmente... parar.

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Perfurando o panico em minha mente, a sensacao de faiscas explodindo ao longo do meu brago logo se tornou impossivel de ignorar. Como formigamentos prazerosos dangando ao longo da minha pele... de onde 0 homem ainda segurava meu pulso. Em confuséo, meus olhos lentamente subiram, comecando de onde sua mao aindasegurava, até que, finalmente, olhei para seu rosto. Até que encontrei seus olhos. Seus olhos escuros, olhando nos meus. Invocando uma sensacao avassaladora de saudade e familiaridade dentro de mim. Como se eu o conhecesse... como se sempre o tivesse conhecido... e como se ele fosse...

Como se ele fosse....

Minha.’ A palavra foi sussurrada dentro da minha cabega. Mas n&o parecia que vde mim.

Meu... meu... meu..." Ele continuou repetindo, tornando-se mais forte, quase como se estivesse tentando se forgar a passar pelos meus labios. Falar em voz alta, por qualquer motivo. Mas eu o empurrei de volta. “N&o é bem o momento que eu sempre imaginei”, disse ele. Sua voz rapidamenteatingiu e ressoou por dentro. Como mel derretendo minha dor, derretendo a queimacgéo que estava Ia momentos antes. Agora sé havia ele. Apenas sua presenca que oprimia e ameagavafazer esquecer tudo o que eu sabia.

‘Minha.’ 0 que eu estava fazendo de novo? Aqueles labios dele chamaram minha atengéao... Observando-osuma curiosidade recém-descoberta. Eles seriam macios? Ou talvez mais grosseiro? ‘Minha.’ E aquele cabelo castanho escuro... como seria tocar? Para correr meus dedos por ele? “Vocé costuma puxar facas para estranhos?” ele perguntou brincando, seus labios se curvando em um sorriso.

...Aquele sorriso.

Uma pequena expressdo quefez esquecer como respirar por um segundo. Era o sorriso mais perfeito que eu ja tinha visto. Se essa fosse a Ultima coisa que eu visse, nadoarrependeria.

“...0la?” ele perguntou quando eu ainda nao tinha falado. Eu rapidamente olhei de volta para seus olhos, encontrando sua cor agora diferente. Ndo mais os orbes escuros que eu testemunhei pela primeira vez... mas cor de aveld. Uma combinagao fascinante de verde e marrom.

“...Perdd@o?” Eu consegui perguntar, nao tendo assimilado nada do que ele tinha acabado dedizer. “Eu disse ‘vocé costuma puxar facas para estranhos’?” ele repetiu.

E imediatamente sai do meu transe.

... Sério, o que diabos havia de errado comigo? Eu puxei meu brago para longe de seu aperto eapertei pela arvore, fazendo um pé ou mais de distancia entre nés. Deixando de lado meu estranho fascinio, eu nao podia refutar os fatos da minha situagao atual. Um em que eu estupidamente baixei a guarda contra alguém queperseguiu do escuro “Woah, acalme-se”, disse ele, gentilmente levantando as m&os. O sentimento foi parcialmente perdido, pois uma daquelas maos ainda segurava minha adaga. “Eu nao queria te assustar.” “Vocé costuma se aproximar de mulheres vulneraveis sem se anunciar?” Eu perguntei, voltando a pergunta para ele. “Atacé-los do nada?” Ele riu um poucoisso, um som que fez meu corpo reagir de acordo. Era quase sedoso,coagindo a relaxar apesar da minha resolugao de permanecer guardado.

“Mulheres vulneraveis”? ele perguntou. “Pareceque a Unica ‘pessoa vulneravel sendo atacada aqui sou eu mesma’. Nao fui eu quem puxou uma adaga. Vocé era. Acho que nao sabia que era esse tipo de festa.” *Festa.* Oh, porra.

Foi entdo que parei um momento para olhar seu traje e notei o terno sob medida que ele estava vestindo, um que se ajustava perfeitamente ao seu corpo. Moldado ao longo de cada curva para mostrar cada um de seus musculos *Basta* Afastei esses pensamentos novamente, apenas o tempo suficiente para entender o que isso significava. ...Que eu tinha acabado de tentar matar um convidado.

Convidado de um dos eventos mais prestigiados do ano, organizado por ninguém menos que o prop prefeito. Um evento que eu mesmo deveria estar deixando boas impressoes e trabalhando para obter informagdes. Ser expulso agora significaria um fracasso instantéaneo.

... Significava punicao. Significava... eu precisava sair daqui. Agarrando apressadamente meu vestido na mao, dei varios passos cautelosos para longe, nunca tirando os olhos dele enquanto eu testava para ver se ele planejava seguir. Mas quando ele simplesmente olhou para mim confuso, eu sabia que era agora ou nunca.

... E entdo eu corri.

Comecei a correr de volta para onde ficava a casa a frente, xingando os saltos que fui obrigada a usar, xingando minha estupidez e comportamento estranho. Amaldigoando meu corpo, meus erros, minhas emogdes.

E quando cheguei aos degraus, comecei a subir sem nem olhar para tras. Eu sé precisava entrar primeiro. Enquanto eu fosse o iniciador, talvez ainda pudesse mudar essa historia.

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Eu apenas diria a eles que eleatacou. Que eu era a vitima. Que eu sai para tomar um ar no jardim e ele puxou uma faca para mim. Qualquer um podia ver como ele tinha o dobro do meu tamanho, certamente as pessoas ndo achariam muito dificil de acreditar.

Corri pela porta e entrei no salédo de baile mais uma vez, vasculhando a sala ao meu redor até que fiz contatoum par de olhos olhando diretamente para mim.

Olhos azuis frios quefizeram estremecer.

Meu pai. Ele deu uma olhada em mim e deve ter percebido que algo estava errado, se nao apenas devido a minha curta auséncia do evento. E para minha consternagao, ele comegou a se aproximar de mim. “Raven...

onde vocé estava? O que estd acontecendo?” “Eu uhh... eu estou...” eu comecei, sentindo o conflito crescendo por dentro.

“Raven?” O que eu quis dizer? Eu precisava de tempo para pensar sobre isso corretamente. Mas se 0 homem subiu eexpds completamente, ent&o eu precisava construir minha versao dos eventos agora.

No entanto, toda vez que eu abria a boca para comecar a explicar a mentira, era como se algo dentro de mim instantaneamente fechasse minha boca novamente. O que era essa obsess&o insana que eu tinha por ele? “Raven? O que esta acontecendo... — meu pai comegou, mas sua voz foi sumindo lentamente. Ele parou quando ele avistou alguém entrando pela porta atrds de mim. A mesma pessoa que eu quase matei. “Bem, isso é inesperado”, ele meditou baixinho para si mesmo, franzindo a testa. Os olhos do homem instantaneamente se voltaram para os meus e eu senti outro arrede desejo se espalhar por mim. Algo que eu rapidamente tenteilivrar, j& que definitivamente ndo era 0 momento para isso.

“Kieran,” meu pai cumprimentou, caminhando em diregao a ele. Foi s6 entdo que aqueles olhos castanhos se afastaram de mim. “Eu nao esperava ver vocé aqui.” ‘Kieran’.

Esse era o ndele.

Kieran... ‘Kieran’... se encaixava perfeitamente nele. Continuei repetindo isso na minha cabega, saboreando a pequena informagao quefoi dada agora. “Desculpas, ja nos conhecemos?” ele perguntou ao meu pai, ainda aceitando seu aperto de mao. Minha memdria pode ser terrivel.” Ele nao sabia quem era meu pai? Eu fiquei tensaaquela reagao. Conseguir encontrar alguém que nao conhecesse meu pai era bem absurdo. Quem nesta cidade *n@o* o conhecia? A ndo ser que.... “N&o por alguns anos,” meu pai riu. “Vocé ainda era muito jovem quando seu pai e eu nos conhecemos brevemente. Como esta Victor, hoje em dia, afinal? Ele nao esta aqui esta noite?” Oh... Dupla foda... E justamente quando eu pensei que as coisas nao poderiam ficar piores.