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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 42
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Capitulo Quarenta e Dois Senteiao lado da cama de Aleric no hospital do Golden Blade, tendo esperado algumas horas agora para que ele acordasse. Para meu alivio, os médicos disseram que ele se recuperaria completamente, apesar de tudo o que aconteceu. Eles conseguiram remover a faca e sela-lo até que a capacidade de cura natural de seu corpo pudesse entrar em agao.

A qualquer minuto ele estaria acordando... e isso acabou sendo exatamente o caso. Ele abriu os olhos lentamente, olhando ao redor da salaas palpebras ainda pesadas, até que finalmenteviu.

“Aria...?” ele murmurou fracamente.

“Estou aqui,” eu respondi,aproximando um pouco. Acho que o apelido ia ficar e eu ainda nao tinha certeza de comosentir sobre isso. “O que aconteceu...?” Percebi que ele deve ter deixado algumas drogas em seu sistema, pois ainda parecia um pouco fora de tudo. “Era uma faca de prata,” expliquei. “Vocé tem sorte de estar vivo.” Ele apenas balangou a cabega sonolento, voltando para a cama novamente.

“Vocé percebe que nao deveria ter feito isso, certo?” Eu perguntei. “Vocé é o futuro desta matilha. Vocé nao pode andar por af carregando facas por causa de um Beta. E preciso também lembra-lo de que vocé tem dois Betas atualmente? N&o ha razao para arriscar sua vida.” Ele gemeu um pouco, mas nao achei que fosse de dor. Mais ainda porque eu estava incomodando ele.

“Ao contrédo que vocé pode acreditar, Aria,” ele disse calmamente, fechando os olhos novamente. “... Eu realmenteimportaria se vocé fosse morto.” Eu ndo sabia como responder a isso. Em vez disso, eu mque... o encarei.

Ele percebeu o quéo perto eu cheguei de maté-lo? Eusenti doente sé de pensar nisso agora.

Seu rosto entao ficou calmo como se ele estivesse voltando a dormir, entao eu nao tinha certeza se ele ouviu o que eu disse em seguida. Mas acabei conseguindo responder a ele muito calmamente. “Se vocé for morto... euimportaria também,” eu sussurrei finalmente, embora eu nao tivesse certeza se eu estava dizendo a ele ou a mim mesma.

Independentemente de quem eu conhecia, esse garoto na minha frente merecia o benefida divida. Eu tinha que ter fé que ele poderia mudar. Que havia um futuro melhor pela frente desta vez. Pouco depois que ele adormeceu novamente, eu finalmentelevantei para sair, convencida de que ele ia ficar bem. Eu tinha instrugdes para ir para casa sem ele e sabia que quem estava vindopegar estaria esperando.

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Juntei minhas coisas e saf do hospital, porém,surpreendiquem encontrei no carro. Esperando por mim do lado de fora estava meu pai, olhando para o ladoum olhar no rosto quedizia que ele estava extremamente impressionado.

“...Pai? O que vocé esta fazendo aqui?” Eu perguntei. Ele olhou para cima assim que ouviu minha voz e instantaneamente seu corpo relaxou. Ele até fez os Gltimos metros entre nds rapidamente epuxou para um abrago. “Vocéassustou”, disse ele, aliinundado em sua voz. “...Eu sinto Muito.” Mesmo que eu estivesse bem, era bom ser abragada por ele. Eu aindasentia segura em estarele, independentemente do fato de ter passado tanto tempo endurecendo nos Gltimos meses. Sua presengatrouxe um conforto imensuravel.

Depois de alguns segundos, ele finalmente se afastou, balangando a cabega.

“Vocé nao tem nada para se desculpar. Se aqueles malditos guerreiros tivessem feito seu maldito trabalho, nada disso teria acontecido. Fiquei surpreso ao ouvir meu pai xingar pela primeira vez. Ele realmente deve ter ficado furioso. Eu sé podia imaginar a punicao esperando por aqueles pobres guerreiros quando eles voltassem para casa. Nao que fosse culpa deles. Aleric e eu fomos os Unicos a vagar sem dizer a eles, afinal.

“Esta tudo bem, eu estou bem”, eu assegurei a ele. “Estranhamente... Aleric salvou minha vida.” “Sim.... Ouvi.” Seu rosto ent&o ficou em conflito como se ele quisesse dizer alguma coisa. “O que € isso...?” Eu perguntei. Achei sua reagao estranha, ja que era incomum nos dias de hoje ele esconder qualquer coisa de mim, especialmente depois do que compartilhamos. “Bem, nao é téo estranho ouvir que ele salvou vocé...”, ele finalmente disse. “Eu estava querendo te dizer isso ha meses, mas n&o consegui. Na verdade, eu ainda néo deveria. Mas acho que é importante para que vocé possa ter uma visao completa da sua histéria.” Eu fiz uma careta, preocupadao que ele estava prestes a dizer.

“O dia da reuniao para sua admissdo para ser treinado como herdeiro Beta,” ele comegou. “A discussao confidencial nao aconteceu do jeito que vocé provavelmente pensou. A forma como estava era uma oscilagdo de quatro a cinco... e Aleric realizou a Ultima votag&o para decidir. Se ele nao votasse a seu favor, Aria, vocé teria perdido.

Fiquei chocado, sem saber o que fazerisso. Se isso fosse verdade, entdo ele conscientemente concordou em nao apenas trabalhar ao meu lado como uma equipe, mas também apoiar o que inevitavelmente significaria rejeita-lo como meu companheiro um dia. Varias teorias diferentes comegaram a passar pela minha cabeca sobre por que eledaria a chance detornar Beta, mas nenhuma delas realmente fazia sentido. Nao realmente, de qualquer maneira .

viver na selva Se alguma coisa, tudo o que eu sentia agora era mais confuso. Eu concordei em manter a informagéo que meu paidisse para mim mesmo. Afinal, nenhum dos participantes deveria saber o que aconteceu durante aquela sala de reunides enquanto estavamos do lado de fora. Se eu contasse a alguém, meu pai acabariaconsequéncias muito graves.

Muito tempo se passou apds os eventos na Golden Blade. Para comegar, eu fiz dezesseis finalmente.

Era algo que eu estava esperando ha tanto tempo, e eu j& estava extremamente animado para comegar minhas responsabilidades completas como herdeiro Beta.isso também vo bonus adicional de finalmente poder largar o ensino mée comegar a treinar em tempo integral para a futura posicao classificada A relagao entre Aleric e eu também ficou muito melhor. Agora passavamos boa parte de nossos dias na academia fazendo sparring e praticando, até mesmo combatendo corpo a corpo. Nao parecia mais téo estranho e, em certo nivel, até construimos um nivel de confianga umo outro; como a maioria esperaria depois que ele salvou minha vida. Alguns podem até dizer que agora éramos amigos. No entanto, nenhum de nds tinha falado sobre o que ele disse no hospital desde que voltou para casa, e eu nao ousei perguntar se ele tinha ouvido minhas Ultimas palavras também... mas eu estavaacostumandoelechamando de Aria agora no muito menos. Parecia uma coisa tdo pequena e insignificante e ainda assim... foi algo que teve muito peso para mim na minha vida passada. Meu ncompleto sempre foi algo que parecia criar mais distancia entre nods, como uma parede que ele usava paramanter de fora.

Mas também houve mais mudangas.

Desde aquele diaos bandidos, houve uma mudanga dentro de mim também. Uma diviséo. Eu senti como se houvesse duas Arias agora. Havia o ‘eu’ agora, que era forte, determinado e lutava constantemente por mudancas... e 0 antigo ‘eu’, que estava quebrado, ansioso e constantemente aterrorizado a qualquer momento de se machucar. Que ela seria rejeitada novamente... ou pior.

Ver Aleric morrendosua vida em minhas maos naquele dia sé parecia fazer algo dentro do meu cérebro quebrar, e agora estava se tornando dolorosamente ébo quéo diferentes éramos. Foi a voz dela que eu ouvi dentro da minha cabega. A voz de uma garota que sucumbiria ao assassinato como mde sobrevivéncia, tanto no presente quanto no passado.

E eu a via, a velha Aria, toda vez que via meu propreflexo no espelho. Era como se ela estivesse constantemente ali, assustada e insegura, espiando por tras dos meus olhos. Por causa disso, as vezes achei dificilassegurar de que estava no caminho certo. Eu sabia que ela estava sempre téo perto, apenas se escondendo atras da superficie. ... Sussurrando de vez em quando meus piores medos. Mas havia outra coisa queincomodava também. Algo que vinhaperturbando ha alguns meses. E, no entanto, toda vez que eulembrava do que era, issoescapava instantaneamente. Descobri que minha meméria comegaria a ter lapsos como esse de vez em quando, lentamente se tornando mais frequente a medida que o tempo passava na minha nova vida.

Enté&o, finalmente, depois de todos esses meses, chegou a hora da ceriménia de maioridade de Aleric. Ele havia completado dezoito anos e o evento que estava sendo realizado esta noite nao era considerado um assunto leve.

majestoso como um ano a la parte seu Spray NEROZAT Esta noite, ele mudaria pela primeira vez e aprenderia a se tornar umseu lobo. O décimo oitavo do herdeiro Alfa foi considerado o maior evento de toda a geracao e levou literalmente meses de planejamento.

E assim, é claro, esperava-se que eu também participasse.

Eu debati usar trajes mais adequados para um herdeiro Beta; talvez algumas calgas e uma camisa. Algo que diria aos outros que eu levei meu papel a sério. Mas ndo demorou muito para eu perceber o quao esttpido isso era. Eu nao tinha passado todo esse tempo argumentando pelo meu direito de ser levada a sécomo uma Beta feminina sé para tentar impressionar alguém agoravestindo de forma mais masculina. Se eles nésvao duvidar de mim apenas sobre as roupas que eu usava, entéo elas nao valiam o meu tempo de qualquer maneira. Eu tinha o direito desentir bonita e foda ao mesmo tempo sem o julgamento deles. E entdo fuium vestido violeta que combinavameus olhos. Foi definitivamente mais embelezado e delicado do que eu teria escolhido normalmente, mas dado o evento, senti que era necessério. Lucy também se divertiu muito arrumando meu cabelo, algo que eu normalmente diria a ela para ndo se preocupar. Mas ela levou isso para o proximo nivel e os resultados foram, reconhecidamente, realmente muito impressionantes.

Uma hora depois, finalmente cheguei ao evento. Um prégrande e muito chique na cidade havia sido alugado para a ocasiao. Era de dois andares e tinha uma varanda ao redorvista para a floresta |& embaixo. Mais tarde esta noite, Aleric e alguns outros membros selecionados do bando desceriam para aquela floresta e testemunhariam seu primeiro turno. Eu nao estaria la para essa parte; era tradigao os que testemunhavam ja serem maiores de idade para poderem correr na floresta atrés. Olhando ao redor, havia muitos rostos que eu reconhecia e muitos ndo. Mas todos estavam impecavelmente bem vestidos em seus trajes formais para a noite. Alguns eu assumi que eram representantes de aliangas em uma demonstragao de boa fé para o futuro de Aleric, outros eu assumi que estavam aqui na esperanca de encontrar seus companheiros. Era comum viajar para outras matilhas se n&o tivessem sorte em encontrar sua outra metade dentro de seus préprios territérios. Eu estava grata por nao ter quepreocuparnada disso esta noite. Embora Aleric estivesse chegando a maioridade, ele ainda precisaria esperar até que eu tivesse dezoito anos para que o vinculo do companheiro fosse formado. Até entao, nenhum de nés o sentiria. N&o que isso importasse, no entanto. Eu planejavatornar Beta e fazer o que fosse necessapara cumprir isso. Ndo demorou muito depois que todos chegaram que Alpha Tytus reuniu uma multidao para alguns discursos e andncios. Todos os quais foram felizmente bastante curtos. ele ainda precisaria esperar até que eu tivesse dezoito anos para que o vinculo de companheiro fosse formado. Até entao, nenhum de nés o sentiria. N&o que isso importasse, no entanto. Eu planejavatornar Beta e fazer o que fosse necessapara cumprir isso. Ndo demorou muito depois que todos chegaram que Alpha Tytus reuniu uma multidao para alguns discursos e andncios. Todos os quais foram felizmente bastante curtos. ele ainda precisaria esperar até que eu tivesse dezoito anos para que o vinculo de companheiro fosse formado. Até entao, nenhum de nés o sentiria. N&o que isso importasse, no entanto. Eu planejavatornar Beta e fazer o que fosse necessapara cumprir isso. Ndo demorou muito depois que todos chegaram que Alpha Tytus reuniu uma multidao para alguns discursos e andncios. Todos os quais foram felizmente bastante curtos.

Olhei para Aleric de dentro da multidao e vi uma leve felicidade em seus olhos que eu ndo conseguialembrar de ter visto a Ultima vez que fui a esta festa. Ele usava 0 mesmo terno caro e bem ajustado, seu cabelo preto ondulado ainda perfeitamente domado, mas era sua expressao que mais se destacava. Ele parecia mais feliz, se isso fosse possivel para seu rosto geralmente muito estéico.

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No passado, eu tinha desfilado ao lado dele para todo este evento, a futura suposta Luna. Foi uma das primeiras vezes que realmente passamos muito tempo juntos. Eu podialembrar de estar em reveréncia silenciosa por ele, imaginando se ele realmente seria meu um dia. No verdadeiro estilo Aleric, porém, ele mal olhou para mim a noite inteira. Eu estava grato desta vez que ninguém estavapressionando para cumprir um papel baseado nisso suposigao; aquele em que estarfamos romanticamente envolvidos um dia. Embora eu duvidasse que muitos se atreveriam a insinuar isso agora. Esses dias, eu passei tanto tempo afirmando minha posicéo para ser tratado como um herdeiro Beta, que eu sabia que eles ficariammuito medo de mencionar isso. E entéo, eu olhei para Aleric apenas da multidao, nossos olhos se encontrando apenas quando os discursos finalmente terminaram. Ele se aproximou de mim quando todos comegaram a se dispersar e eucurvei ticamente em tom de brincadeira a sua aproximagao, sorrindo “Feliz aniversario, herdeiro Alfa. Que a Deusa sorria para voce.” Seu l&puxou levemente em um sorriso, estreitando os olhos para a cena que eu estava fazendo. “Pareisso, Aria.” Eu ri. “Bem, eu estou feliz que vocé parece estar se divertindo pelo menos.” Mas antes que ele pudesse responder, de repente Tytus gritou de volta para a multidéo e todos ficaram em siléncio.

“Ah, quase esqueci, pessoal!” ele gritou, chamando a ateng&o da sala novamente. “Para dar iniao evento, Aleric precisara participar da primeira danca.” Eu fiquei tenso. Eulembrava muito bem daquela danca. Eles ndo poderiam realmenteobrigar a fazer isso de novo desta vez... poderiam? Mas, para minha consternagéo, os olhos de Tytus se moveram para mim e percebi que ele ja havia pensado nisso. “Aria, vocé € a mulher mais bem classificada em nosso bando que é da mesma idade de Aleric. Vocé se importaria de se juntar a ele para comegar as festividades desta noite? Suspirei internamente. Eu ndo deveria ter esperado nada menos dele. “Seria uma honra, Alfa,” eu respondi, um sorriso forgado no meu rosto. Euvirei para Aleric, curvando minha cabega, antes de fazer uma reveréncia para significar meu convite. Mesmo sabendo que ele nao iria recusar, eu ainda estava aliviada quando ele estendeu a mé&o para mim.

E sem mais delongas, comegamos a dangar. A musica era classica e um pouco animada, mas consegui acompanhar. Eu havia passado horas praticando esse tipo de danga no passado e, apesar de ser muito tempo, aindalembrava perfeitamente dos passos A mao de Aleric estava na minha cintura, a minha contra seu ombro, e era uma sensagao agradavel estar tao perto dele sem ter medo. Passamos tantos meses treinando juntos agora que estranhamente nos aproximou. Nés nos movemos juntos sem esforgo, todos parados para nos observar. Eu esperava ficar nervosoos olhares da multiddo,medo de cometer um erro a qualquer minuto, mas em vez dissosenti confortavel o suficiente para manter minha cabeca erguida. Eu tive quelembrar que eu nao era *ela*. A velha Aria. Eu era mais forte do que isso.

Em pouco tempo, a musica chegou ao fim e nés recuamos para nos cumprimentarmos, toda a multidao aplaudindo. Sorri para ele e agradeci por tudo ter passado sem problemas. Muito rapidamente depois disso, todos ao nosso redor comegaram a falar alto enquanto se afastavam ou iam dancar; a musica para a préxima musica j& tendo comegado.

cabelo “Vocé parece muito...” Aleric comegou a dizer, mas sua voz foi cortada pelo barulho da multiddo e da musica.

Eu fiz uma careta, néo tendo ouvido nada do que ele disse. “O que vocé disse?” Eu gritei de volta. Mas nao tive a chance de ouvir o que quer que fosse porque de repente senti uma mao no meu ombro, a voz de alguém no meu ouvido. “Vocé se importa se eu cortar para a proxima danga?” eles perguntaram.

Eu podia sentir meu coragao acelerar e as pernas ficarem fracas. Porque aquela voz era tdo familiar.

Mas nao podia ser. Poderia...? Euvirei bruscamente e ali, bem na minha frente... Era Cai.

Cai.

Na carne. Ele esteve aqui. Realmente aqui.

Ele sorriu para mim, seus olhos dourados marcantes e de alguma forma ainda mais brilhantes do que eu tinha lembrado deles. “Ei, pequena,” ele disse em um tom casual. “Faz muito tempo, sim?”