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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 55
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Capitulo Cinquenta e Cinco A caminho do hospital, tive tempo de processar um pouco do que tinha acabado de acontecer.

Eu ainda podia sentir; aquele zumbido de energia dentro de mim que eu nunca soube que estava la. Foi como se tivesse despertado de repente, trazido pelo meu desespero e dor. Esta era a verdadeira autoridade, eu sabia. Algo que eu nunca tinha percebido que existia, nem acho que ninguém mais tinha. Se eles soubessem que eu tinha esse controle, eu tinha certeza que eles teriam tentadoprender mais cedo. Havia uma enodiferenga entre seguirpor opgao por ter sido escolhido pela Deusa, e eu ser alguémautoridade suprema para controlar os outros pela forca. Eu era agora uma ameaga ainda maior para a hierarquia tradicional.

Ao chegar, pude ver que o hospital estava tranquilo. S6 haveria uma equipe esquelética por perto a essa hora da noite, entao nao seria dificil navegar no meu caminho sem ser visto. Isso foi particularmente importante, pois eu néo precisava de mais motivos para colocar em risco minha posigao atual.

Levou apenas algumas ligagdes para quase ser visto e descer uma ou duas alas erradas, antes que eu finalmente encontrasse a porta que Thea devia estar atras.

Eu sabia porque era guardado por um guerreiro.

Eu tinha esquecido que meu pai havia mencionado que ela estava sob vigilancia. E para piorar as coisas, reconheci seu rosto como sendo um dos poucos presentes quando Thea foi encontrada. Era improvavel que elepermitisse vé-la sabendo que fui retirado do caso e pediu expressamente para nao vé-la.

Issodeixouapenas uma opgao... Eu precisaria ordenar que ele se afastasse.

Mas eu nao tinha certeza se poderia retira-lo novamente. A primeira vez tinha sido um acaso e eu ainda nao tinha certeza do quao perigoso era para mim invocar essa habilidade dada a reagdo do meu corpo na primeira vez.

Engoli em seco nervosamente, fechando os olhos para tentaracalmar.

Eu precisava fazer isso. Uma vez dentro daquelas portas, eu teria acesso a Thea. Eu poderia acabarisso de uma vez por todas e,sorte, obter as respostas de que precisava ho processo.

“Eu posso fazer isso”, eu sussurrei para mim mesmo.

Eisso, eu caminhei pelo corredor em diregao ao guerreiro.

Elesviram imediatamente e pareciam tao confusos quanto Ray no armade provas.

Mas eu nao parei para bater papo dessa vez. Continuei andando diretamente para ele, tentando puxar aquela energia para dentro e trazé-la para a frente mais uma vez.

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“Herdeiro beta?” ele perguntou confuso. — Achei que vocé nao fizesse mais parte deste caso. Espere... Aleric Alpha n&o ordenou...

Agarrei sua camisa, entao ele foi forcado a olhar diretamente para mim.

“Vocé vai sair. Agora,” eu ordenei naquela mesma voz que nao parecia minha. “Va ao banheiro. Fique |& por trinta minutos. Nao faleninguém. N&o seja visto por ninguém. Depois de trinta minutos, vocé pode retomar seu posto, mas vocé nao vai se lembrar de que eu estive aqui.” Assim como antes, observei seus olhos vidrados do pedido, mas desta vez os efeitos colateraisatingiram muito mais rapido.

Enquanto ele se afastava para cumprir meu comando, senti a vertigem mais uma vez, minhas pernas cedendo debaixo de mim. Foi muito pior do que da Ultima vez e euperguntei se isso estava sobrecarregando meu corpo cada vez mais, considerando tudo o que eu ja havia realizado; primeiro quebrando as ordens de Aleric, depois comandando Ray, e agora o guardando Thea também. Quase n&o houve pausas no mpararecuperar.

Tinha quedar um momento para descansar, mas, no segundo em que minha cabega clareou o suficiente, néo perdi mais tempo.

Era isso.

Abri a porta e caminhei rapidamente em dire¢do a sua cama.

De alguma forma, conseguimover mais rapido do que pensei que seria capaz. Tao rapido que ela nem abriu os olhos ainda.

Ou, pelo menos, eu achava que era esse o caso.

Pulei na cama, montando-a debaixo de mim, e imediatamente puxei a adaga para sua garganta.

“Alguma confissao voluntaria antes de comegar?” Eu perguntei calmamente em voz baixa.

Eu esperava que ela ficasse assustadao subito aperto da faca contra ela, mas em vez disso, ela apenas lentamente abriu os olhos para encontrar os meus, sem um pingo de medo neles. Sua pura falta de qualquer autopreservacao foi o suficiente parafazer estremecer. Ela ndo percebeu que eu estava prestes a mata-la? Ela permaneceu em silénenquanto olhava para mim friamente, quase parecendo nao impressionada.

Eu afastei-o embora. Se ela ndo tinha medo de morrer, pelo menos ela néo iria revidar.

“Tudo bem ent&o. E assim que os préximos minutos v&o acontecer,” eu disse lentamente. “Vocé vaidizer o que eu quero saber e, ao fazer isso, talvez eu deixe vocé morrertodos os seus apéndices ainda presos. Mas, se vocé quiser tornar as coisas mais dificeis... -.” Eu rapidamente desloquei minha adaga para a mao dela, onde seus dedos estavam, cortando a pele em uma articulagdo para que ela sangrasse. Seus olhos se estreitaram um pouco, mas ela estranhamente nem estremeceu, algo que sédeixou mais nervosa .

Ela deve ter percebido minha ligeira hesitagdo em sua reag&o, enquanto seus labios se inclinaram em um pequeno sorriso. Aquele mesmo olhar em seu rosto quefez querer soca-la. Como diabos ela poderia estar sorrindo em uma situagdo como essa? “0 que diabos estéd erradovocé?” Eu perguntei, minha raiva comegando a se infiltrar em minhas palavras. “Vocé é realmente um maldito psicopata?” Pelo menos ela nao estava se incomodando em colocar sua triste fachada de vitima desta vez. Mas mesmo que eu pudesse sentir que ela estavamostrando suas verdadeiras cores, tudo ainda parecia errado. Mesmo sua voz nao soava tao doce quanto o normal.

“Um pouco rico vindo da garota que pagou alguém paraperseguir por dois anos. Sem mencionar a tentativa deatacar na frente de seu futuro Alfa.” “ Pelo menos eu nao sou um pedago de merda assassino como vocé,” eu cuspi de volta.

Ela simplesmente levantou uma sobrancelha para mim e olhou para baixo para onde minha adaga estava pairando sobre sua mao, pronta para cortéa-la a qualquer segundo.

“N&o comece essa porcaria,” eu assobiei, movendo rapidamente a faca de volta para sua garganta; minha paciéncia comegando a diminuir. “Nés dois sabemos o que vocé fezMyra. Admite. Admita que vocé a matou e teve algum plano para derrubar o bando. Admita que vocé é um trapaceiro imundo.” ... Mas em vez de responder, ela apenas comegou a rir de mim. Ruidosamente.

Foi tao repentino quefez pular um pouco agressivamente. Sua reagéo parecia que ela estava zombando de mim.

“Pareisso! O que diabos é to engragado?!” Ela tentou se acalmar, mas eu podia ver que seus olhos estavam lacrimejandoa quantidade Capitulo Cinquenta e Cinco de rir “Vocé realmente néo sabe de nada, ndo é?” ela disse, ainda rindo. “Aqui eu estava preocupado que vocé de alguma forma descobriu tudo dois anos atras, mas na realidade, vocé sé pensa que eu sou um trapaceiro.” Ela comegou a rir de novo, ainda mais forte desta vez, e eu jurei que podia ver vermelhoa raiva que eu estava ficando.

“0 suficiente!” Eu pressionei a adaga em sua garganta um pouco mais fundo, mas isso fez pouco para impedir Thea de seu momento de humor.

“Desculpe , desculpe”, disse ela, tentando abafar o riso. “Eu sé... vocé deveria ser a esperta. Eu ndo posso acreditar que eu estava preocupadonada.” Eu fiz uma careta, confusao que ela disse. ‘Inteligente’? Isso implicava que havia mais pessoas envolvidas do que apenas eu. A quem mais ela estava se referindo? Ela estava falando sobre Aleric ? Eu precisava de respostas. Os genuinos. Nao essa porcaria de rodeios enquanto ela olhava para mim. Eu era quem segurava a faca e ainda assim nao sentia que tinha o controle dessa situacao. Ela abalou completamente minha confianca em tudo que eu estava fazendo.

“Quem mais vocé quer dizer? Vocé esta falando sobre seus planos de seduzir Aleric para a posi¢ao Luna? Confus&o genuina cruzou seu rosto uma fragédo de segundo, como se ela estivesse tentando avaliar se eu estava realmente falando sério, mas nao durou muito quando ela explodiu em gargalhadas novamente.

“De onde diabos vocé tirou essas coisas? Juro que nao ria tanto em anos. Por que eu perderia meu tempo seduzindo seu herdeiro alfa de merda? Eu congelo. Como isso é possivel? Isso era apenas um jogo mental para que eu baixasse a guarda? Esse tinha sido todo o seu esquema na minha vida passada, toda a sua razéo paramatar. Se seu objetivo néo era se tornar Luna ou tomar Aleric para si mesma, entdo o que ela realmente queria? “O SUFICIENTE!” Eu finalmente griteiminha autoridade marcada, minha paciéncia agora completamente perdida. “Digaa verdade. Agora. Digao que vocé esta realmente planejando!” Os efeitos da ordematingiram como uma tonelada de tijolos enquanto eusegurava na grade da cama paraimpedir de cair em cima dela. Desta vez, um ataque de tossedominou também, sentindo como se pontadas de dor cravassem no meu cérebro. Se eu nao soubesse melhor, honestamente parecia que eu estava morrendo. Sera que consegui usar energia suficiente para executar o comando corretamente? Nao parecia certo.

Os olhos de Thea ficaram vidrados por uma fragdo de segundo... mas nao foi como das outras vezes. Ela saiu disso instantaneamente. quase como se n&o tivesse feito nada. Minha ordem néo tinha sido forte o suficiente para forga-la a obedecer.

“0 que é que foi isso?” ela perguntou. “Vocé acabou de tentar Alfaordenar?” “... Diga-me,” eu disse fracamente, minha visao ficando turva.

Mesmoa dor intensa, eu ainda podia ver o sorriso no rosto de Thea quando ela olhou para mim.

“Oh... querida, n&o,” ela disse condescendentemente. “Ah, e vocé também, uhh... vocé tem uma coisinha... - Ela puxou o brago debaixo de mim facilmente e bateu no nariz para indicar que algo estava no meu rosto 1a.

Eu fiz uma careta, mas gentilmente toqueium dedo no lugar que elamostrou.certeza, meu nariz estava sangrando quando puxei minha mao para inspeciona-lo.

“Parece que vocé é apenas um cachorrinhoum latido grande demais para suas patas,” ela disse, ainda zombando de mim. “Vocé sei, eu estava planejando manté-lo vivo por mais um pouco, mas talvez se eu apenas o matasse agora, issopouparia algum tempo.

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Eisso, a palma de sua mao de repente disparou diretamente no meu peito,jogando do outro lado da sala e deslizando pelo chao.

Eu podia sentir onde ela tinhabatido e era muito mais forte do que eu esperava. Provavelmente também néo ajudava que eu estivessesentindo tdo incrivelmente fraca naquele momento. Na minha condigao atual, eu sabia que havia um boa chance de ela realmente ser capaz dematar aqui.

Agarrei a adagamais forca em minhas maos e a observei sair da cama. Para minha surpresa, porém, ela estremeceu um pouco quando comegou a caminhar em minha direcdo. A lesao dela era realmente legitima? Eu nao podia acreditar que ela realmente se esforcou para deslocar o proptornozelo para se infiltrar no bando.

Eu precisava pensar e focar se eu tivesse alguma esperanca de escapar. Porque isso é o que realmente estava acontecendo agora. Mesmoa les&o no pé, eu sabia que n&o era mais pareo para Thea no meu estado atual; especialmente se ela pudesse simplesmente mudar e rasgar minha garganta como seu lobo, “Foi divertido, Aria,” ela disse casualmente.

Ela se abaixou paraagarrar, mas de alguma forma conseguiesquivar de sua mao no ultimo segundo, inclinando meu corpo ao redor dela. Eu sabia muito bem que esta seria uma das minhas Unicas aberturas e rapidamente agarrei sua perna, empalando minha adaga através de seu tornozelo ja ferido.

Thea gritou de dor, algo que eu estava comegando aperguntar se ela era fisicamente capaz de fazer, e eu retirei a faca imediatamente.alguma sorte, esperava que a lesao a fizesse sangrar.

“Sua cadela!” ela sibilou enquanto tentavaalcangar novamente.

Eu ndo dei a ela a chance desegurar enquanto eu rapidamente levantei minha perna e a chuteitoda a forga que pude reunir.

Sem um lobo e ja fraco, meu ataque certamente nao a jogou do outro lado da sala como o delafez, mas fez o suficiente. Ela caiu para tras batendo no chao, sua leséo impedindo-a de manter o equilibem seus pés.

Esta era a melhor oportunidade que eu teria, eu sabia. Eulevantei e saf da sala tao rapido quanto! ela ia tentarperseguir, mas parou quandoviu sair pela porta, tendo pensado melhor.

Eu sé podia supor que isso significava que ela teve paciéncia para esperar antes de realizar minha morte. Sua pausadisse que, 0 que quer que ela estivesse planejando, tinha que ser algo que nao valia a penaperseguir pelo hospital. Até mesmo seu ataque a mim parecia sem entusiasmo, como se ela estivesse mais preguicosamente brincando comigo do que realmente tentandomatar.

Eu ndo tinha certeza se issofazia sentir melhor ou pior.

Toda a provagaofez perceber o quao despreparada eu estava entrando. Eu pensei que sabia pelo menos um pouco do que Thea estava planejando, ja tendo passado por isso uma vez. Mas pelo que eladisse, eu estava errado? O que mais poderia haver que eu nao soubesse? Sua risada de suposigdes era evidéncia suficiente de que deveria haver algum grande segredo que eu desconhecia completamente. Algo que pode ou nao ter a veros bandidos. Porque mesmo que ela tenha rido da acusacéo, ela ndo negou sua afiliagdoeles. EU E Aleric... ela estava mentindo sobre isso? Eu no podia imaginar um futuro onde ela ndo estivesse tentando constantemente rouba-lo de mim. Mesmo nesta vida, onde eu fiz escolhas propositalmente para evitar aquele futuro novamente, eu tinha certeza que nada que eu tivesse feito poderia ter mudado tanto os planos de Thea. Se qualquer coisa, eu fiz ainda mais facil para ela leva-lo desta vez.

Tudo isso era muito confuso.

Confuso o suficiente para que, sem perceber, eu entrei na floresta e terminei em algum lugar que néo pretendia ir. Eu sabia que ndo estava olhando para onde estava indo quandodepareia noite, mas certamente deveria ter percebido a direcdo que eu estava indo bem o suficiente para evitar este lugar.

... Entdo por que eu vim aqui? | olhou para o circulo de pedras cobertas de musgo diante de mim, para a colina... e para o toco.

O coto em que minha cabega havia colocado no momento de minha morte; meu sangue uma vez se infiltrou no solo ao seu redor. Porque, para meu horror absoluto, de alguma forma... cheguei ao local do julgamento.