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Presente Divino by Dawn Rosewood

Capítulo 83
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Capitulo Oitenta e Trés Assim que as palavras safram da minha boca, porém, comecei lentamente a assimilar o que estava realmente vendo diante de mim.

Porque era Cai, mas... fiel a desculpa que ele deu, ele realmente nao parecia bem.

Eu podialembrar de como ele parecia desgastado da Ultima vez que nos encontramos, mas isso estava em um nivel totalmente diferente.

Ele parecia palidoolheiras sob os olhos, talvez até mesmo tendo perdido algum peso. A diferenga em sua aparéncia era quase como uma pessoa totalmente diferente do homem que eu conheci todos aqueles anos atras.

“Aria,” ele cumprimentou, sua vozuma rouquidao que nao estava la antes.

E, por dentro, uma pontada de culpaatingiu.

Parecia que eu realmente o tinha arrastado para fora de seu leito de doente.

“Sente-se”, eu disse, apontando para a cadeira do outro lado da minha mesa, e ele obedeceu. “Eu aprevocé ter vindo aqui para se encontrar comigo.” “Vocé naodeu muita escolha,” ele respondeu.

Eu simplesmente balancei a cabega por sua vez. “Bem, vocé nao podeculpar. Seu bando ainda esta se recusando a se juntar a alianga e vocé provavelmente pode descobrir o que isso significa, dada a minha posigao atual.” “Eu nao estou recusando nada, Aria,” ele argumentou, uma tosse seguindo suas palavras. “Estou doente demais paraenvolverpolitica; algo que ja dura meses ja que ninguém consegue descobrir o que ha de errado comigo. No entanto, apesar de enviar uma mensagem para vocé sobre esse fato *vérias vezes*, vocé ainda insistiu! venha aqui.” “Vocé nao sera capaz de ficar de bragos cruzados em sua cama se seu bando estiver sendo morto do lado de fora de suas portas,” eu respondi asperamente, meus olhos se estreitando. “Desculpe por arrasta-lo aqui, mas certamente vocé pode entender a posicao muito precaria em que estamos agora. S6 vocé pode ajudar a convencer seu pai a se juntar novamente a alianga.” “Sério, Aria? Nem cinco minutos e vocé j& estd ameagando uma guerra? “Vocé ao menos entende toda a gravidade da situagao, Cai? Ha apenas duas opg6es para mim aqui. Ou vocé se junta a nossa alianga novamente... ou nao terei escolha a néo ser declarar guerra. Vocé ja sabe que eu preferiria evitar o dltimo.

“Eu vim aqui s6 porque vocé disse que precisava de mim, Aria”, disse ele, seus olhos encontrando os meusintensidade inabalavel. “Precisava de *mim*. Nao é meu titulo.” E, de repente, como no passado, comecei a sentir aquela energia magnética se formar no ar ao redor dele, querendoatrair e ouvi-lo. Para ceder a ele e tentar fazer as coisas certas.

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S6 eu sabia exatamente o que era dessa vez.

E nao tinha nada a vero que ** queria fazer.

“Pareisso”, eu assobiei, empurrando a influéncia que ameagava balangar minha mente.

Agora eu sabia o que estava procurando, era facil dizer quando ele o usava. E definitivamente n&o era natural. Internamente, eurepreendi por estar tao envolvida em sua afeigao para nao vé-lo antes.

Mas ele apenas franziu a testa, confusominha resposta abrupta.

“... Parar o que? Estou apenas dizendo a verdade,” ele disse lentamente. “Usarpara o que posso oferecer a vocé politicamente nao era o que eu tinha em mente.” “Nao. Quero dizer, pare de fazer isso,” eu respondi, rangendo os dentes. “Pode ter funcionado paralevar para a camavocé, mas eu sei o que vocé esta fazendo agora. Pare de tentarmanipular.” “0 que... o que diabos vocé esté fazendo?” ele disse, soando completamente genuino.

E eu realmente acreditei nele. Parecia que ele realmente ndo sabia nada sobre as linhagens originais ou o atributo de sua familia. Sua confusao parecia sincera.

No entanto, se ele sabia 0 que estava fazendo ou néo, isso realmente ndo mudou nada. O fato da questao era que era a confirmagao definitiva de que ele estavainfluenciando durante os tempos em que estivemos juntos. Agora eu nunca saberia se o que senti naqueles momentos era mesmo real ou apenas um subproduto de uma habilidade.

“Que tal isso entdo...”, comecei, fazendo o meu melhor para ndodeixar ficar ainda mais irritadoessa percepgao. “Se vocé concordar em falarseu pai sobre se juntar a alianga, eu, em troca, deixarei vocé falaro Elder Luke. Ha coisas sobre vocé que, aparentemente, vocé nem conhece ainda, coisas que mudariam toda a sua perspectiva. E quem sabe? Talvez ele possa ajuda-losua doenga misteriosa. 1 “Espere, entao deixever se entendi...”, disse ele, sua carranca se aprofundando. “Vocé quer reter o acesso a alguém que pode ter informagdes vitais para potencialmentecurar...a condigao de que eu sirva sua agenda para Alpha? “... Estou fazendo o que preciso fazer pela minha matilha,” respondi categoricamente.

Mas isso, evidentemente, foi a gota d’agua para ele.

“Eu terminei aqui”, disse ele, levantando-se e comegou a caminhar até a porta.

Imediatamente, eulevantei e segui atras, tentando chegar | antes dele... s6 que eu era tarde demais.

“Espere um segundo”, eu disse, finalmente alcangando. “Cai! Pense no que vocé esta fazendo. Sobre o que isso significa para nossos dois pacotes.” Ele parou em minhas palavras , sua mao ainda na maganeta, e olhou para mim. Era como se ele estivesse procurando meu rosto, tentando procurar algo ali, ...S6 que eu encontrei algo antes dele.

“... eu nao sei quem vocé é...” ele comegou friamente, “... mas vocé nao é a garota que eu conheci todos aqueles anos atras no ensino médio.” E talvez eu tivesse vaciladosuas palavras se nao fosse pela descoberta doentia que acabei de fazer.

Uma discoteca muito que eu nao podia acreditar que nao tinha distinguido antes.

Em minha defesa, porém, estava escondido atras dele o tempo todo, dificil de discernir.

Rapidamente, sem Ihe dar chance de sair, puxei sua mao da maganeta e,a outra mao, agarrei sua garganta, empurrando-o de volta contra a porta atras dele.

“Aria!” ele engasgou em surpresa, lutando para se livrar do meu aperto.

Mas eu era mais forte do que ele agora. Nao apenas por causa do treinamento e minha marca, mas ele estava significativamente mais fraco em sua condicao. Ele ndo seria capaz de escapar de mim, ndo importa o quanto tentasse.

“Onde ela esta?!” Eu exigi, meu corpo instantaneamente inflamado em uma raiva que eu nao achava possivel. “Onde diabos ela esta, Cai?” “Eu nao sei de quem vocé esta falando”, ele ofegou.

Mas eu apenas apertei meu aperto em resposta, sua negagao apenasirritando ainda mais. Nao haveria saida desta vez. Eu finalmente teria minhas respostas. Nao importa o que.

“N&o se faga de estlpido!” Eu gritei de volta. “Eu posso sentir o cheiro dela em vocé! Vocé acha que eu nao sei como essa cadela cheira depois de viverela por seis anos?!” O cheiro natural de Cai sempre teve um tom de dogura que, dado que agora eu tinha sentidos aprimorados do meu turno, inicialmente n&o percebi a diferenga 6bvia no comego. Eu ignorei isso pensando que era apenas eu cheirando o cheiro dele corretamente pela primeira vez.

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Mas nao. Agora eu estava de perto, nao havia divida. Nao ha como confundir aquele cheiro doce e excessivamente agucarado que fez meu nariz enrugar.

Ele poderia negar o quanto quisesse, mas a evidéncia estava la...

... Ele tinha o cheiro de Thea nele.

Pode ter sido apenas uma pequena quantidade, mas eu saberia em qualquer lugar.

“Aria, pare!” ele implorou, ainda tentando erguer minha mé&o. “Eu n&o sei a quem vocé acha que esse cheiro pertence, mas posso te dizer agora que é do meu companheiro; é de Caitlyn.

Instantaneamente, todo o meu corpo congelou e eu afrouxei meu aperto nele por puro choque.

...Ele ndo poderia estar falando sério... poderia? Mas se isso fosse verdade entéo...

.. . E minha visdo imediatamente ficou vermelha.

“Vocé esteve fodendo Thea esse tempo todo?!” Eu gritei. “O que ha de erradovocé?!” “Aria, eu te disse, é-.” “Tea! Seu completo idiota! Ela obviamente te deu um nfalso! Por que toda vez queenvolvoum homem, eles acabam transandoela?!” Dei um passo para tras e passei a mao trémula pelo meu cabelo, em completa descrenga de que isso estava acontecendo. Acontecendo *de novo*. Como minhas duas vidastrouxeram até aqui? Sua testa sé enrugou, porém, ainda inflexivel que ele estava certo. “Vocé esta errada, Aria. Temos o vinculo de companheiro. Eu sei que ela nao esta mentindo.” “N&o ha nenhum vinculo de companheiro. Ela nao é sua companheira, Cai! Por que vocé nao consegue ver isso?” Eu gritei de volta furiosamente. “Vocé quer saber por que vocé esta tdo doente? O que quer que seu ‘companheiro’ esteja fazendo para fazer vocé pensar que estao juntos, provavelmente é a mesma coisa que esta deixando vocé doente!” “Mas eu sinto o vinculo do companheiro...”, ele gaguejou, soando até mesmo pouco convincente para mim. “Quero dizer... acho que sim. Bem, nao é... nao, eu sei que ela é minha companheira.

“Cai! Acorde caralho!” | pouco de volta. “O cheiro dela estava em mim naquela noite em que vocéencontrou dormindo no campo de julgamento. Eu tinha acabado de tentar mata-la, lembra? Se ela fosse sua maldita ‘companheira’, vocé a teria cheirado como tal naquela época!” Eu nao sabia como ela fez isso, mas de alguma forma ela conseguiu criar algum tipo de vinculo artificial, o suficiente para fazer Cai vé-la como sua companheira.

Mas algo assim era completamente inédito.

... A menos, é claro, que Selene tivesse algo a verisso.

Afinal, ja havia um monte de nés aparentemente correndo por aipoderes divinos.